Bert Hellinger: o conhecimento

No dia 16 de setembro de 2020, completou um ano do falecimento do Psicoterapeuta, Filósofo, Pedagogo e Teólogo alemão Bert Hellinger. Considerado o Pai da Constelação Familiar Sistêmica, Hellinger deixou um legado de obras reconhecidas no mundo inteiro.

A seguir deixamos um trecho de uma de suas obras que deixa a lição: Enfrentar os desafios sem medo de deixar para trás a bagagem, as crenças, as velhas certezas, a segurança e, confiar em algo maior para alcançar o conhecimento.

O conhecimento

(trecho do livro Ordens do Amor – Bert Hellinger)

Alguém se decide afinal a saber. Monta em sua bicicleta, pedala para o campo aberto, afastando-se do caminho habitual e seguindo por outra trilha.
Como não existe sinalização, ele tem de confiar apenas no que vê com os próprios olhos diante de si e no que mede com seu avanço. O que o impulsiona é, antes de tudo, a alegria de descobrir. E o que para ele era mais um pressentimento, agora se transforma em certeza.
Eis, porém, que o caminho termina, diante de um largo rio. Ele desce da bicicleta. Sabe que, se quiser avançar, deverá deixar na margem tudo o que leva consigo. Perderá o solo firme, será carregado e impulsionado por
uma força que pode mais do que ele, à qual precisará entregar-se. Por isso hesita e recua.
Pedalando de volta para casa, dá-se conta de que pouco conhece do que poderia ajudar e dificilmente conseguirá comunicá-lo a outros. Já tinha vivido, por várias vezes, a situação de alguém que corre atrás de outro
ciclista para avisá-lo de que o para-lama está solto: “Ei, você aí, o seu para-lama está batendo! — “O quê?”
— “O seu para-lama está batendo!” — “Não consigo entender”, responde o outro, “o meu para-lama está batendo!”
“Alguma coisa deu errado aqui”, pensa ele. Pisa no freio e dá meia-volta.
Pouco depois, encontra um velho mestre e pergunta-lhe: “Como é que você consegue ajudar outras pessoas?
Elas costumam procurá-lo, para pedir-lhe conselho em assuntos que você mal conhece. Não obstante, sentemse melhor depois.”
O mestre lhe responde: “Quando alguém para no caminho e não quer avançar, o problema não está no saber. Ele busca “segurança” quando é preciso “coragem” e quer liberdade quando o certo não lhe deixa escolha. Assim, fica dando voltas.
O mestre, porém, não cede ao pretexto e à aparência. Busca o próprio centro e, recolhido nele, espera por uma palavra eficaz, como quem abre as velas e aguarda pelo vento. Quando a outra pessoa chega, encontra-o no
mesmo lugar aonde ela própria deve ir, e a resposta vale para ambos. Ambos são ouvintes. ”
E o mestre acrescenta: “No centro sentimos leveza.”

CONSTELAÇÃO FAMILIAR SISTÊMICA não é magica ou religião, ela simplesmente segue leis como do PERTENCIMENTO, da ORDEM e do EQUILÍBRIO, é FILOSOFIA PRÁTICA APLICADA À VIDA.

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